Magnus Chase: O Martelo do Thor
Sinopse: Magnus Chase está de volta! Sua missão
agora é ajudar o poderoso deus Thor a recuperar seu martelo e impedir uma
invasão de gigantes.
Em A espada do verão, primeiro
livro da série, os leitores são apresentados a Magnus Chase, um herói boa-pinta
que é a cara do astro de rock Kurt Cobain. Morador de rua, sua vida muda
completamente quando ele é morto por um gigante do fogo. Por sorte, na
mitologia nórdica os heróis mortos vão parar em Valhala, o paraíso pós-vida dos
guerreiros vikings. Lá, Magnus descobre que é filho de Frey, o deus do verão,
da fertilidade e da medicina.
Desde então, seis semanas se passaram, e nesse meio-tempo o garoto começou a se acostumar ao dia a dia no Hotel Valhala. Quer dizer, pelo menos o máximo que um ex-morador de rua e ex-mortal poderia se acostumar. Magnus não é tão popular quanto os filhos dos deuses da guerra, como Thor e Tyr, mas fez bons amigos e está treinando para o dia do Juízo Final com os soldados de Odin - tudo segue na mais completa paz sanguinolenta do mundo viking.
Mas Magnus deveria imaginar que não seria assim por muito tempo. O martelo de Thor ainda está desaparecido. E os inimigos do deus do trovão farão de tudo para aproveitar esse momento de fraqueza e invadir o mundo humano.
É
preciso ajudar novamente o deus dos trovões, Mjölner está perdido e se ele
cair em mãos erradas a grande guerra pode finalmente começar. Ao receber a informação
de onde pode estar o martelo, Magnus, Blitz, Hearth e Sam vão tentar impedir um
casamento arranjado, mas o que encontram é bem pior. Skofnung é uma espada que
não pode ser empunhada nem de dia, nem na presença de uma mulher, porém, é a
espada mais resistente e terá um grande proposito nos planos de Loki.
“O
sangue é uma coisa poderosa Magnus. Sempre posso encontrar você por meio dele”.
Sendo
enganados e manipulados por Loki, nosso grupo precisa correr contra o relógio
para salvar o anão mais estiloso que esta a beira da morte. Após ser apunhalado
por Skoff e concretizando a profecia, Hearth se culpa pela possível morte e
Magnus precisa agir para salvar a todos.
Segundo
Annabeth, é preciso dar uma chance ao Randolph, pois ele é da família. Isso
fica complicado quando cada vez mais, esse tio mais velho Chase dificulta muito
as coisas no decorrer da história.
“Quanto
mais velhos somos, mais difícil é acreditar que o mundo pode não ser do jeito
que achávamos que era”.
É
difícil quando se tem uma vida dupla, mas ter essa vida e ainda por cima ter
uma religião consegue ser um pouco mais complicado do que já vimos. Rick
Riordan introduziu na história uma muçulmana que tem um noivo, no qual ela o
ama, mas que é mais do que uma garota comum, é uma Valquíria que precisa convencer
seu amado a acredita em sua segunda vida, além disso, precisa impedir os planos
de seu pai.
A
missão se torna cada vez mais complicada e impossível, e no final, eles têm
certeza que tudo o que fizeram não foi o suficiente.
Pior
que Sam e Alex juntas, só uma luta contra gigantes da Terra enquanto Magnus
tenta chegar até seu tio para impedi-lo de fazer mais uma besteira. Mas como
muitas ações do herói morto, não dão muito certo e no final o plano se
concretiza.
Outros
deuses aparecem no decorrer do livro, mas o personagem que mais marca ao entrar
na história é Alex Fierro, um argr bem difícil de lidar – tem um gênio bem
forte, mas o que deixa ainda mais complicado é a mudança de gênero -, porém bem
fiel e uma grande lutadora.
É
uma história que às vezes me lembra de muito Percy Jackson. Em algumas falas,
ações e até deuses. Demorei muito tempo para consegui terminar, e nem consigo
entender o porquê, eu sei que a história não te prende tanto quanto qualquer
outro livro de Rick Riordan.
Por
mais que Magnus Chase seja uma história mitológica, é preciso ter paciência com
os nomes e significados, não é tão fácil de lembra-los quanto no Greco-Romano.
Com
uma leve narrativa e com muitas referencias ao nosso dia-a-dia, Rick Riordan
nos surpreende mais uma vez.
“Nem
sempre era possível lutar as batalhas dos meus amigos. O melhor que eu podia
fazer era estar presente para curar as feridas deles”.
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