Não se enrola, não
Um “isso”, como diz a
personagem. Embora não tenha coragem de confessar seus sentimentos, Isabela
sabe que está perdidamente apaixonada pelo seu melhor amigo. Após Não se apega,
não e a sequência, Não se iluda, não, Isabela Freitas mostra neste Não se
enrola, não os primeiros passos de seus personagens na vida adulta, com toda a
independência e as responsabilidades que ela proporciona.
É sempre bom quando a
continuação chega. O terceiro livro lançou no segundo semestre de 2016, e
muitas pessoas já adquiriram um exemplar ainda em sua pré-venda. Escrito por
Isabela Freitas Não se enrola, não está sendo uma febre entre seus
fãs, todos ansiosos para saber o que acontece e como não se enrolar em um
“relacionamento” ou amizade colorida.
Isabela veio para São
Paulo para começar sua carreira de escritora. Com o apoio de sua família e
amigos, ela enfrenta diversos problemas -que em seu curto tempo na cidade
cinzenta – que mexeram com sua vida de uma forma bem “violenta”.
Ela nos ensina que não
devemos esconder sentimentos, que é bom sempre falar e não esperar. Ela se apaixonou,
mas não contou, do que adianta? Mesmo que ache que não é correspondida, conte,
vai evitar sofrer. Em todos os seus livros conseguimos nos identificar,
em uma frase, pagina, ou apenas no livro inteiro. É um aprendizado, um amor.
“Ai aquarianos, por que?
Por que um aquariano? ” Devo dizer isso também, são sempre tão difíceis (te amo
amor rs’). Isabela se meteu na maior confusão, ela magoou a pessoa que ama, mas
mesmo assim, conseguiu concertar seu erro- não são todos que conseguem isso.
Aprendemos a não nos
apegar, a não nos iludir e não nos enrolar, qual será a próxima lição? Porque
cada página é uma lição. Uma leitura leve e rápida, não se enrola, não, é um
novo amor para quem lê e aprende com ele.
Aprendi que Isabela tem
que conversar mais, apesar que eu no lugar dela, faria parecido. É difícil
escutar que não somos boas para quem amamos, que estamos atrapalhando ou que
ele é melhor com outro ou sozinha. Mas conversar é a melhor solução –por mais
que ele queira te bater por duvidar. Pedro quis fazer isso, e com razão.
Leiam, aprendam e vejam o
quanto é bom se encontrar em cada página. Além de se divertir e sofrer junto
com ela em seu novo trabalho, porque eu confesso, ser jornalista e escrever
para uma coluna não é fácil.
Não se enrola, não. Já nas
livrarias de todo país e nos sites. Ah, e não se esqueçam, se sessão de
autógrafos dia 19 de novembro no Shopping Center Norte, São Paulo. Nos vemos
lá.
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