Autógrafos, Isabela Freitas
Eram 600 senhas, a maioria meninas que
se identificavam com o que foi escrito, ou por amarem a escritora. Foi um dia
magico para quem pode participar deste momento, Isabela Freitas é uma escritora
maravilhosa, e que já ganhou o Brasil pela sua leitura leve e que faz parecer
que conversa com seus leitores, como um diário.
Não se enrola, não conta
a história de uma menina que veio para São Paulo ganhar a vida como escritora.
E junto com seu melhor amigo, vive uma história de amizade
colorida, mas quem na vida não teve um relacionamento –tanto mesmo que
breve- com um amigo? É um livro que nos mostra como lidar com isso, e nunca
tirar conclusões precipitadas com o que nos é contado ou até mesmo, com o que
nós vemos, lembre-se: nem sempre tudo o que vemos é verdade.
Em eventos como esses, conhecemos todo
tipo de pessoa e de história. Amizades muitas vezes são inevitáveis, acabam
sentando um ao lado da outra, e por estarem sozinhas, conversam como se fossem
conhecidas a anos, é maravilhoso como estes escritores nos proporcionam estes
momentos.
No sábado não foi diferente, confesso
que a demora foi grande, mas foi gratificante. Mesmo já tendo conhecido Isabela
este ano, a emoção e o frio da barriga estavam presentes na hora de ficar ao
lado dela, uma pessoa tão iluminada, sou feliz por ter feito parte deste
momento, e por ela ter decidido escrever para um público tão cabeça dura, mas
que passa por momentos tão iguais.
Todos livros existem 20 regras, e a
primeira para não se enrolar é:
“Diga
o que sente. Esconder seus sentimentos é burrice, e as vezes tudo o que uma
relação precisa para existir, é um pouco de coragem”
Coragem…esta que nos falta nos momentos
que mais queremos, que mais precisamos. E ela nos ensina a ter esta coragem, a
lidar com ela, além de nos amar e aprender que não podemos entrar em um
relacionamento pela metade, porque afinal, o outro merece uma pessoa inteira
para não sofrer como você pode ter sofrido.
São aprendizados que levamos para a
vida de alguma forma, além da amizade e de memorias, afinal, não podemos
nos enrolar, né? Aprendam com ela, se você não souber como levar
determinado relacionamento, e acima de tudo, aprenda a se amar, pois é preciso
se amar para que possa amar o outro. Como disse uma amiga minha: aprendi a me
amar, a sair sozinha e me divertir, a ir a um bar e me divertir sem precisar de
alguém. Ir viajar sozinha, e voltar com muitos amigos. Se ame, assim como me
amo.
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