O Rei de Wakanda, o Pantera Negra
Foto: Pausa para Nerdices
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Sinopse: Após a morte do rei T'Chaka, o príncipe
T'Challa retorna a Wakanda para a cerimônia de coroação. Nela são reunidas as
cinco tribos que compõem o reino, sendo que uma delas, os Jabari, não apoia o
atual governo. T'Challa logo recebe o apoio de Okoye, a chefe da guarda de
Wakanda, da irmã Shuri, que coordena a área tecnológica do reino, e também de
Nakia, a grande paixão do atual Pantera Negra, que não quer se tornar rainha.
Juntos, eles estão à procura de Ulysses Klaue (Andy Serkis), que roubou de
Wakanda um punhado de vibranium, alguns anos atrás.
“O
Pantera Negra tem sido o protetor de Wakanda durante gerações. E agora, está na
hora de mostrar ao mundo quem nós somos.”
Eu
finalmente consegui assistir ao filme que, quando criado nos anos 60 por Stan
Lee e Kirby, revolucionou a história com o personagem negro, em meio ao caos
que os Estados Unidos viviam com o movimento dos negros pelos seus direitos
civis.
Dirigido
por Ryan Coogler, e chegando as telinhas brasileiras em fevereiro de 2018,
Pantera Negra ganhou seu espaço, e fez com que seu povo fosse representado
bem mais do que já era. O Rei T’Challa apareceu pela primeira vez nos cinemas
em Capitão América: Guerra Civil, e desde então o publico vem pedindo um filme
solo do super-herói.
“Apenas
você pode decidir que tipo de rei quer ser.”
Assumindo
ao trono após a morte de seu pai, T’Challa pensa apenas em proteger Wakanda, um
país de 3º mundo –ao menos para os outros- localizado na África. Sem comercio
com outros países, Wakanda não é levada muito a sério e luta por aquilo que
acha justo e acredita, mas sem mudar o curso de outros países e deixar revelar
seu próprio poder.
Quando
temos um poder em mãos, existem aquelas pessoas que acreditam que é necessário
usa-lo para mudar o mundo, ajudar aos que precisam. Mas quando se é o rei, é
preciso pensar além dos outros, precisa pensar em seu próprio povo.
O
filme mostra como T’Challa subiu ao
poder, e como funciona o mecanismo e o pensamento de seu povo. Dividido em
cinco tribos, antes de coroar um próximo rei, o príncipe pode ser desafiado, e
se perder o trono passa a ser do vencedor do desafio. Mesmo em um país tão
desenvolvido, existem aqueles que não concordam com a tradição e acham que é
preciso mudar. Algumas mudanças precisam ser com calma e fazer direito, e o
Erik Killmonger acredita que é preciso ser agora, e desafia o rei ao desafio.
Um
filme com muitas referencia africano, de uma cultura antiga e muito julgada,
mas com um valor imenso para os que têm eles como antecedentes e aceitam as
diferenças.
Até
o momento em que eu assisti, não entendia o amor ao filme e a história, mas ao
terminar eu percebi que a nossa história é tão diferente e tão distante uma da
outra, mas no final, elas sempre se encontram.
Um
filme com o poder de mudar a mente, assim como nos anos 60 o personagem deu
poder e voz a aqueles que o utilizaram, e que hoje, fizeram a mesma coisa.
“Nós
temos de encontrar um jeito de cuidar uns dos outros, como se fossemos uma
única tribo.”
É
possível parar para pensar e realmente aceitar, não é necessário guerra e nem
lutar com outros países ou seus iguais, é preciso se unir e assim todos
conseguem crescer e se fortalecer.
T’Challa
tinha medo, mas sendo rei aprendeu que é preciso enfrentar e ajudar aqueles que
precisam, mas nunca sem atacar outras fortalezas.
“Jogue-me
no oceano com meus antepassados que pularam dos navios, porque sabiam que a
morte era melhor do que a escravidão.”
Trailer:
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