A segunda e surpreendente Corte de Névoa e Fúria
Sinopse: Nessa continuação, a jovem humana que morreu
nas garras de Amarantha, Feyre, assume seu lugar como Quebradora da Maldição e
dona dos poderes de sete Grão-Feéricos. Seu coração, no entanto, permanece
humano. Incapaz de esquecer o que sofreu para libertar o povo de Tamlin e o
pacto firmado com Rhys, senhor da Corte Noturna. Mas, mesmo assim, ela se
esforça para reconstruir o lar que criou na Corte Primaveril. Então por que é
ao lado de Rhys que se sente mais plena? Peça-chave num jogo que desconhece,
Feyre deve aprender rapidamente do que é capaz. Pois um antigo mal, muito pior
que Amarantha, se agita no horizonte e ameaça o mundo de humanos e feéricos.
Se
você nunca ficou sem chão ao terminar um livro, você querido leitor, não sabe o
que é se apaixonar por uma história, pelos personagens, por tudo. A vida é
curta, mais com os livros conhecemos novos mundos, tão maravilhosos e cheio de
ação quanto. Sarah J. Maas encantou
mais uma vez, em seu segundo livro, trouxe uma grande reviravolta para a vida
de nossos personagens, e para as nossas.
Se
você leu Divergente, percebeu o grande e rápido crescimento da Tris em relação
a sua história, a sua força e vontade de viver, além de lutar pelo o que
acredita. Em Corte de Névoa e Fúria, Feyre cresceu mais do que 19 anos.
Conheceu bem mais de Prythian, e daqueles que chama de família.
“Por
amor, ela enganou a morte.
Por
liberdade, ela se tornará uma arma.”
No
final de Corte de Espinhos e Rosas, Feyre passou por muita coisa, lutou por um
amor e pela liberdade de um povo, que sempre teve medo, mais que passou a amar
e acreditar. Nesta nova parte, ela aprende o verdadeiro significado da palavra
amor, e como ele pode ser tão intenso quando a força.
“Amor
pode ser um veneno”
Da
mesma forma que pode destruir, ele pode fortalecer, e no final do livro de 654
páginas, conseguimos entender o quanto este sentimento é forte.
Tem aqueles que amam e querem proteger, mas
sem machucar ou prender, e tem aqueles que não sabem medir seus sentimentos e quer
passar por cima de tudo, Tamlin deixa de ser um “querido”, para se tornar um
vilão, e espero que pague por seus pecados por ser obcecado. Não tão querido
assim, já que nunca provou ser bom, tinha aquela parte que dizia: não acredite,
esta te manipulando, porém, o coração é traiçoeiro e não quis ouvir das outras
vezes, o meu e o de Feyre.
“Às
estrelas que ouvem e aos sonhos que são atendidos”
Sonhos
e pedidos foram atendidos, e no dia que era para ser o mais feliz da vida de
Feyre, ela começou a ver algumas verdades. E começou realmente a descobrir o
mundo, quando percebeu que precisava e estava liberta daquela prisão que um dia
chamou de casa. Para mim, é o marco principal da história, ela aprende sobre
sua nova forma e sobre o que esta para acontecer, e sua nova família, seus
novos amigos, acreditam no seu potencial e no que pode fazer.
A
maior revelação são as parcerias. Uma eu suspeitava desde o começo, mais a
segunda, foi um grande choque, e espero que o parceiro seja fiel ao coração não
ao seu Grão-Senhor dessa vez. Porém, a traição final é a que dói mais, e faz
com que queiramos vingança por toda a dor sofrida.
Este
foi um dos livros mais intensos que já li. Ele é maravilhoso, e as verdades te
deixarão ainda mais apaixonados por Rhys, porque ele é o melhor personagem que
existe. Eu sei que eu não conseguiria ser tão altruísta como ele foi não
mostrar e mesmo assim cuidar, amar e proteger, e no extremo conseguir mostrar
este amor. No primeiro livro, ele já mostra que não ruim, e consegue se mostrar
tão melhor em Névoa e Fúria.
Não
tem como contar sem dar detalhes sobre a história, porém, posso dizer: leiam,
mais leiam com vontade como não houvesse amanhã, e depois chorem comigo, pois a
história está em sua parte final e o que nos restará, é a saudade de cada Corte
e amor.
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