Lady Midnight

Sinopse: Em “Dama da Meia-Noite”, Cassandra retoma o universo de fantasia urbana da série Os Instrumentos Mortais, que já ganhou a tela de cinema e agora é série de TV exibida pelo canal Netflix. Cinco anos após os acontecimentos de Cidade do Fogo Celestial, acompanhamos os Caçadores de Sombras do Instituto de Los Angeles enquanto tentam descobrir os responsáveis por uma série de assassinatos que vitimam tanto humanos quanto fadas. Agora Emma Carstairs é uma jovem em busca dos assassinos de seus pais, com a ajuda de seu parabatai, Julian Blackthorn. As crianças cresceram e podem se tornar os melhores Caçadores de sua época.

Ao lermos um livro, sempre achamos que a história acaba ali, mas ficamos pensando: O que acontece depois? Qual o futuro daqueles personagens. Mas parece que não somos os únicos, e as únicas pessoas que tem o poder de mudar isso, o utiliza.

Os Artifícios das Trevas chegaram. Até Lady Midnight chegar, muitas fotos, histórias, e loucuras aconteceram. Dama da Meia-Noite não contaria a história de Clary e Jace, e sim de Emma e Jules. Parando para pensar, não dá para simplesmente ler Lady Midnight e não ler os outros- para mim-  é uma continuação sem ser uma continuação. Como assim? Eles são ligados, mas não existem para ser uma continuação.

Antes de ler Os Artifícios das Trevas, aconselho a ler Instrumentos Mortais e depois Peças Infernais, só para entender melhor o que acontece nessa nova trilogia? Saga? Não sei.

Dama da Meia-Noite se passa em Los Angeles, e conta 5 anos na frente de Instrumentos Mortais. Ele traz de volta assuntos do passado, mas também nossos queridos personagens. Mas nesse livro, a história é contada e envolta de assassinatos, esses que mexeram com Emma Castairs. Criada nos Instituto de LA, Emma procura respostas, essas que a Clave em insiste em dizer que o culpado já está morto.

A investigação começa, porém, ninguém pode saber sobre ela ou que ele está de volta. Eles estão contra a lei, após a Guerra foi decretado que nenhum Nephilim poderia se envolver com as Fadas, de forma alguma, elas estavam por conta própria. Mas isso muda, quando as Fadas resolvem fazer um trato para que os assassinatos acabem, eles querem o responsável, e a Família Blackthorn quer alguém que eles têm, resultado? Acordo feito.

Ela está pela vingança, quer achar o culpado pela morte de seus pais e ele está para proteger sua família e trazer de volta seu irmão mais velho. Mas acima de tudo, eles estão nisso um pelo outro. Julian se tornou Parabatai de Emma e por causa disso “Onde tu fores, irei”. Estão ligados…para sempre. Uma ligação que não pode ser desfeita, que o amor de Eros é proibido entre eles.

Com os livros, aprendemos que não devemos confiar sempre nas pessoas. Eu pensava que a traição de Instrumentos Mortais foi grande, mas essa? A respostava estava ali o tempo todo, mas como enxergar se o livro mal começou? Ou se não está entendo? Posso dizer, quem está por trás dessas mortes só aprece quase no final. A explicação para tudo pode ser até boa, mas será que justifica o ato? Já foi a tanto tempo, deveria seguir em frente, mesmo que doa.

Na traição sempre existe o amor, seja ele de irmãos, amigos, namorados ou proibidos. E em tudo o que fazemos, o amor motiva. Ele machuca, mas no final, a explicação sempre é a das melhores, eu entendo o porquê, creio eu, que faria a mesma coisa se fosse comigo. O amor por ele é maior do que o amor por mim, e por isso, machuca, mas é melhor do que ver o outro morrer.

O livro mostra sempre o que o amor pode fazer com a gente, em suas diferentes formas, podemos ver que ele é o motivo de tudo. Sempre pensamos para não magoar, mas as vezes, temos que fazer para poder salvar quem amamos. 


Autora: A escritora norte-americana Cassandra Clare é conhecida por sua série de livros The Mortal Instruments, que já virou filme (Cidade dos Ossos) e série pelo Freeform e podemos encontrar na Netlix (Shadowhunters). Cassie é autora de Artifícios das Trevas, Peças Infernais, Contos da Academia dos Caçadores das Sombras, Magisterium, Codex dos Caçadores de Sombras e Magnus Bane. 

Share this:

Comentem aí