Sex Education na Netflix
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| Foto: Blogando cultura |
No
inicio muitas pessoas começaram assistir, pois acharam interessante a sinopse,
o nome ou simplesmente o fato do ator principal ser um dos queridinhos. Mas Sex
Education ganhou uma nova visão ao explodir no inicio de 2019.
Criada
por Laurie Nunn, a série original Netflix, conta a historia de um adolescente de 16 anos que
nunca fez sexo, mas conhece muito sobre o assunto e ajuda um colega quando ele
precisa. A vida não é fácil, e como todos adolescentes, outra colega tem uma
ideia doida para conseguir arrumar dinheiro, transformando nosso Otis Milburn,
na versão mais nova de sua mãe, um terapeuta sexual.
Contém spoiler, caso
não tenha assistido, é melhor não continuar!!
Diferente
do colégio que estamos acostumados em filmes e séries, Laurie trouxe ao publico
Netflix, um negro como líder da escola, capitão do time, apaixonado pela garota
mais diferente da escola. Jackson Marchetti sofre de uma doença desde o 11 anos e precisa tomar remédio para cuidar,
uma de suas mães o quer treinando sempre enquanto a outra deseja apenas que ele
viva. É uma imagem diferente do que tínhamos, e isso é maravilhoso.
Porém,
nada se compara com Eric Effiong. Sempre amigo de Otis, Eric esteve por perto e
foi o primeiro a perceber a paixão do amigo por Maeve, mas Effiong sofre nas
mãos de Adam Groff, pois o valentão o atormenta desde sempre. O episódio mais
marcante em relação a Eric é o ultimo, mas antes dele, precisa entender o do
aniversário que nada mais é, do que uma reviravolta em sua vida.
Sabemos
como o mundo é violento e preconceituoso, não adianta você falar que você não
é, pois cada um de nós já teve nosso momento. Eric é um negro, gay e melhor
amigo de um hetero que não consegue se masturbar. Em seu aniversário, ele
queria apenas curtir o dia com Otis, mas tudo muda, quando ao tentar voltar
para casa é roubado e precisa andar. Seu estilo de vida não agradou os homens
que por ali passavam, e Eric acabou sofrendo aquele trauma de não querer mais
ser quem é apenas nas roupas.
A
vida é complicada, Otis aprendeu como melhorar e o que precisava fazer, mas o
final da série me deixou um tanto quanto brava. Assim como Maeve, colocou em
pauta o assunto aborto, que não deveria ser um tabu. O corpo é seu, a vida é
sua. Você deveria fazer o que quiser com ele, afinal, a consciência é de quem?
Se a sua estiver limpa, não tem porque não fazer o que deseja.
São
personagens diferentes, com vidas diferentes. E todos conseguem se aceitar e
melhorar. Eric precisou de um empurrão e no final, mostrou para todos a que
veio, e deu um orgulho para mim.
É
como dizem, você começa por um motivo, mas continua por outro. Era um simples
tédio que comecei esta série e ela faz com que você se apaixone pelos
personagens e veja os temas abordados com outros olhos. É preciso entender e se
for criticar, cuidado, a internet é perigosa.
Sabem
como é, são coisas da Jeny!
Trailer:
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