A Invasão de Tearling
Sinopse:
Kelsea Glynn é a rainha de
Tearling.
Apesar de ter apenas dezenove
anos e nenhuma experiência no trono, Kelsea ficou rapidamente conhecida como
uma monarca justa e corajosa. No entanto, o poder é uma faca de dois gumes.
Ao interromper o comércio de
escravos com o reino vizinho e tentar conseguir justiça para seu povo, ela
enfurece a Rainha Vermelha, uma feiticeira poderosa com um exército imbatível.
Agora, à beira de ver o Tearling invadido pelas tropas inimigas, Kelsea precisa recorrer ao passado, aos tempos de antes da Travessia, para encontrar respostas que podem dar ao seu povo uma chance de sobrevivência.
Mas seu tempo está acabando...
Nesta continuação de A rainha de
Tearling, a incrível heroína construída por Erika Johansen volta para outra
aventura cheia de magia e reviravoltas.
Sabe
aquela confusão de sentimentos? Quando você ama e odeia alguma coisa que você
não percebe quando começa um e termina o outro? Ou pior, nem sabe explicar
direito essa mistura tão intensa de sentimentos? Pois é, eu sou assim com
Tearling. Um mundo novo, um novo começo para aqueles que nada tinham, além de
uma esperança de um mundo melhor. Uma utopia para ser descoberta e criada, é
isso que Tearling é.
Em
seu segundo livro, Erika Johansen, nos conta um pouco mais sobre essa travessia e
como esta a vida da Rainha, após suas ultimas ações. Uma coisa que não gosto
neste livro, é a forma como a autora muda à narração da historia. Ela pula de
um personagem para o outro muito rápido e em um único capitulo. Porém, isso nos
da o privilegio de conhecer os personagens e outros pontos de vistas.
A invasão de Tearling é um bom livro, e com o decorrer dele você
acaba pegando ainda mais o gosto pela historia e se apaixona por Lily e Kelsea,
além de querer saber mais sobre quem é Lily na vida da nova rainha. O livro
termina bem, até demais para os movimentos intensos ocorridos. Eu achava que
pontas soltas ficariam para o terceiro, mais a principal dela, envolvendo o
passado, foi respondida.
Tear, Lily, Maddy, Jonathan, Rainha Vermelha
e Kelsea, todos tiveram seus motivos para tais atos. A vida não é bela, e o
passado mostrou cenas muito pesadas e “detalhadas”, porém, não deixa de ser a
realidade que vivemos. A rainha decidiu que para salvar o seu reino, precisava
ser forte, e acima de tudo, precisava ser clara e derrotar o inimigo com o seu
ponto fraco, mas o preço que pode ter pago por tais informações, ao meu ver,
pode ter sido bem caro.
O ser humano costuma cometer os erros do
passado, e quando o conhece bem, os comete de formas parecidas. Tear queria um
mundo melhor, no qual os seres humanos tiveram que aprender tudo de novo, mais
a ganancia e ódio é um mal que o perseguiu. Porém, uma coisa que bateu muito
com a nossa história, eu digo nossa por causa da parte religiosa, é algo que
continua conosco.
Como em nossa história, a religião é presente
e muitas vezes comandam, ou tenta comandar, a vida das pessoas. O antigo Santo
Padre não era bom, mas acredito que o novo consiga ser pior. Usar o nome de
Deus em vão é contra uma de suas leis, e fazer maldade em seu nome, é pior
ainda. Atualmente, muitas pessoas fazem isso, falam que Deus abomina os LGBT,
que eles são errados, mas não tem nada na bíblia que diz isso, e o santo Padre
praticou ações homofobicas usando o nome do senhor em vão. Isso é uma das cenas
que eu achei mais errado.
A hipocrisia é grande nessas 400 paginas.
Principalmente vindo da visão do passado para ações do presente. Dizem que
precisamos entender o passado para que o futuro seja mais claro, neste caso, não
acredito que uma coisa possa ajudar a outra.
Não é melhor que o primeiro, e é bem pesado
com os temas tratados. Porém, nos faz pensar como retrata a nossa realidade. É
dolorido, da raiva, mas não deixa de ser uma verdade. A humanidade não aprende
e sempre esta fazendo as mesmas coisas, Kelsea está ali para tentar fazer com
que isso não ocorra muitas vezes.
Conheça um pouco mais dessa historia lendo A Rainha de Tearling.
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