A Prisão do Rei
Sinopse: Mare Barrow foi capturada e passa os dias
presa no palácio, impotente sem seu poder, atormentada por seus erros. Ela está
à mercê do garoto por quem um dia se apaixonou, um jovem dissimulado que a
enganou e traiu. Agora rei, Maven continua com os planos de sua mãe, fazendo de
tudo para manter o controle de Norta — e de sua prisioneira. Enquanto Mare
tenta aguentar o peso sufocante das Pedras Silenciosas, o resto da Guarda
Escarlate se organiza, treinando e expandindo. Com a rebelião cada vez mais
forte, eles param de agir sob as sombras e se preparam para a guerra. Entre
eles está Cal, um prateado em meio aos vermelhos. Incapaz de decidir a que lado
dedicar sua lealdade, o príncipe exilado só tem uma certeza: ele não vai
descansar enquanto não trouxer Mare de volta.
Autora: Victoria Aveyard é uma jovem escritora americana, que ganhou o mundo com seus livros de fantasia. A Rainha vermelha conta a história de uma menina que se descobre com poderes, mesmo tento sangue vermelho. As sequencias te prendem da mesma forma que o primeiro, já que Mare, Maven e Cal fazem a história mais interessante.
Criada para ser uma serva e ir para
batalha, Mare Barrow viu seu mundo ruir de uma hora para outra. Vermelha de
sangue, Mare se descobriu com poderes e isso nunca tinha sido visto antes, ou
melhor, nunca tinha se falado sobre isso antes, até aquela prova real, onde o
mundo descobriu que seus servos podem ser mais poderosos que eles.
Era para ser a Rainha Vermelha, mas virou Vermelho como Aurora. Entrou para a causa
e hoje é bem mais que isso. Em seu terceiro livro, Victoria continua nos
surpreendendo. Ela traz de volta a causa dos Vermelhos contra os prateados e as
visões de ambos os lados.
A Prisão do Rei traz de volta nossos personagens em mais uma
missão, Mare está nas mãos daquele que era para ser seu marido, e precisa ser
resgatada. O livro tem vários pontos de vistas, não chega a ser uma confusão,
porque no início no capitulo é mostrado por quem será narrado, mas a troca de
personagens é um tanto quanto confusa, já que Samos e Cameron contam junto com
a Mare. Muitas vezes Mare conta, mas para saber mais sobre o que está
acontecendo em todos os cantos, as outras duas personagens vem ao socorro do
leitor.
É uma reviravolta a cada página.
Alianças inimagináveis foram feias, traições aconteceram –novamente. Eu li o
final do livro, e fiquei muito puta, a promessa foi quebrada. Sempre temos uma
escolha, sim ou não, e ele tinha também, por mais que eu entendesse o lado
dele, não devia ter dito sim, e mais uma vez um Calore se comprovou negativo as
expectativas de Mare.
Maven não aparece depois de um tempo.
Mare sofreu muito em suas mãos, e demorou meses, mas finalmente conseguiu sair
de suas garras, e a ajuda recebida foi uma surpresa também, afinal, quem
esperava que a traição viesse por essa pessoa?
Quando eu li a Rainha Vermelha, fiquei
muito irritada e não queria mais ler o resto. Mas a cada livro, Victoria foi me
ganhando, eu não sei explicar porque, mas ela conseguiu me ganhar e me prender
na história, as vezes acho que é porque sou curiosa demais e preciso saber o
final, mesmo que eu não queira mais ler. Mas que final? Afinal, a saga ainda
não acabou.
É sempre uma lição, e a Prisão do Rei é
uma clara lista de lições. Queremos confiar e amar, mas isso sempre tem um
preso, esse que nem sempre estamos dispostos a pagar. A obsessão de Maven, o
amor de Cal e Mare, a saudade da Fraley, o carinho e saudades de Cameron com
seu irmão. Na vida temos um proposito, e o da Guarda é que os vermelhos possam
ter uma vida sem guerra e sem se submeter aos prateados, esses que não
conseguem mudar seu pensamento de vida.
Quando crescemos acreditando em uma
coisa, é difícil poder mudar. Com luta e persistência, a Guarda vai ganhar seus
direitos, e os vermelhos poderão parar de se humilhar e viverem bem. Ninguém
além da autora sabe o final, ou nem ela, mas podemos imaginar e desejar que
tudo acabe bem, aliás, com quem a Mare vai ficar no final de tudo? Desse jeito
é melhor ficar sozinha….
"Sou a garota
elétrica. Sou a tempestade."
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