Academia de Caçadores das Sombras
Em sua nova jornada para se redescobrir, o jovem Simon descobrirá que pode ser mais forte do que antes e o seu destino como Caçador de Sombras poderá ir mais além do que a sua missão de voltar a ser quem era.
Dizem que a vida é uma caixinha de surpresas. Ela é inconstante e por isso sempre está surpreendendo a todos que nela vivem. De forma positiva ou negativa, ela faz o que bem entender com aqueles que espiram. Ela faz tão bem, que para alguns ela entrega um dom, o da escrita. Esse que faz o mundo de muitas pessoas ficarem de cabeça para baixo, que as deixam sem saber muito como agir após acabar uma página, um capitulo ou o livro.
Finalmente ele chegou ao Brasil. Antes
era postado na internet separadamente, e hoje é um livro só. Era um dos mais
esperados por mim, eu queria saber a anos sobre o destino do nosso querido
ex-Diurno. Simon Lewis está de volta, e dessa vez, com novas surpresas.
Quem leu sabe, Os Instrumentos Mortais
contam a história da ruiva que tem o melhor amigo incluso nessa confusão toda.
No meio do caminho ele chega a deixar muitas pessoas irritadas com suas ações,
mas nosso nerd surpreende no final da saga ao se sacrificar pelos amigos. E no
final, não é um sacrifício tão grande quanto seria perder aqueles que ama.
Simon perdeu a memória, perdeu sua vida
praticamente. E com o tempo ele tenta ser alguém novo para ele e para todos.
Não quer que esperem dele ações do antigo Simon, querem que fiquem com o novo e
continuem assim, afinal, aquele mesmo nerd de antes não irá voltar mais.
Academia foi aberta, novos alunos estão
andando por aqueles corredores e sofrendo com as péssimas acomodações que são
oferecidas. Uma escola dividida entre duas turmas totalmente diferentes,
a Escoria e a Elite. Lembra muito os filmes dos EUA de mostram a
vida de adolescentes na escola, é muito isso, existe ali um grande preconceito.
Mesmo sem entender muito e não lembrar
quase nada, Lewis faz parte da Elite, e por mais que gostasse do seu quarto,
ele percebe ao meio de conversas que não dava para viver daquela forma. Ele
precisava sim mudar, não apenas o pensamento, mas o jeito que muitos ali
tratavam a si e aos outros. Pensando nisso, Simon foi pedir e na hora mudou de
um lugar “confortável” para as masmorras.
Anos se passaram, e as cosias começaram
a mudar, inclusive alguns pensamentos e amizades. Por mais que ele ainda se
irrite, ele considera aquelas pessoas amigas e aquele lugar tão ruim, sua casa.
Ele está ali para aprender, e os contos
nos mostram o quanto ele cresceu. Em relação a ele mesmo e ao mundo, como está
pensando e agindo com tudo, principalmente com a Izzy.
Não é fácil para ninguém, e se você
quer ser um Caçador das Sombras é preciso ter certeza que será confiante para
levar as leis para frente, porque vamos combinar, por mais que a lei seja dura,
mas seja a lei, ninguém consegue seguir 100%, ainda mais algumas vezes ela
desrespeite alguém do submundo.
Simon aprendeu e ensinou. Viu pessoas
ao seu redor aprender com ele, e hoje ele conseguiu. Os contos nos mostram o
passado, e traz um pouco de todos os nossos queridos personagens de volta
–apenas dois não aparecem. Quem leu Dama da Meia-Noite sabe
alguns acontecimentos, eu confesso, não esperava que o Simon e a Clary
estivessem na cerimônia de Parabatai do Jules e da Emma, não lembrava dessa
informação.
Não tem spoilers, porque o livro é
grande demais e com muitos detalhes e amizade. Mas são histórias legais –menos
a do Valentim, mano que saco, mas no final sempre tem uma moral, uma lição para
ser aprendida. Aprendemos uma hora que por mais que eles sejam velhos, eles têm
sim razão e uma lição para ensinar, basta querer saber: você quer aprender?
Este era Simon Lewis há dois anos,
quando entrou na Academia de Caçadores das Sombras sem memória. Aquele que
nomeava junto com o George, os ratos com o nome de Jon. Junto com Marisol,
Julie e Beatriz, formaram uma nova história, e por mais que sejam diferentes,
eles deixaram de ser escoria e elite, para se tornarem Caçadores das
Sombras.
“Você é a chama que
não pode se apagar. É a estrela que não pode se perder” - Jem
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