Tartarugas até lá embaixo
Sinopse: A história acompanha a jornada de Aza
Holmes, uma menina de 16 anos que sai em busca de um bilionário misteriosamente
desaparecido - quem encontrá-lo receberá uma polpuda recompensa em dinheiro -
enquanto lida com o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Repleto de
referências da vida do autor - entre elas, a tão marcada paixão pela cultura
pop e o TOC, transtorno mental que o afeta desde a infância -, Tartarugas até
lá embaixo tem tudo o que fez de John Green um dos mais queridos autores
contemporâneos. Um livro incrível, recheado de frases sublinháveis, que fala de
amizades duradouras e reencontros inesperados, fan-fics de Star Wars e - por
que não? - Peculiares répteis neozelandeses.
“São
apenas pensamentos. Eles não são você. Você pertence a si mesma, mesmo quando
seus pensamentos não pertencem”.
Em 2016,
John Green resolveu que era hora de voltar à ativa, e publica Tartarugas
até lá embaixo. Um livro que traz Aza Holmes para vida de seus fãs. Uma menina
que se fecha, muitas vezes, em sua própria espiral, e seu TOC deixa sua mãe
preocupada.
Holmes
tem apenas dois amigos na escola, nem com eles ela conversa. É uma menina que
se perde fácil e “surta” com a mesma rapidez. Concordando com a sua amiga, ela
embarca em uma missão: Achar o bilionário fugido. Mas essa missão não acaba
muito bem, e seus caminhos as levam para outros desvios.
“A
questão da espiral é que, se a seguimos, ela nunca termina. Só vai afunilando,
infinitamente”.
Um livro
um tanto quanto chato. Demorei três semanas para conseguir terminar um livro de
256 páginas, mas finalmente eu consegui. A mente de Aza é uma loucura, junto
com o seu polegar e a neurose com alguns acontecimentos, deixa tudo pior.
É preciso
um cuidado e uma atenção com quem tem esse tipo de TOC, pois ela se fecha no
seu mundo e às vezes não consegue sair, é mais forte que ela. Apesar de existe
metáforas e a base da história começar por uma procura pelo
bilionário desaparecido, a história decepciona quando o foco muda e aquela
procura é esquecida, bem, elas receberam o dinheiro, mas ainda assim...
Outro dia
comentei com a minha mãe: Se o livro fosse só a procura pelo bilionário, sem
essa espiral toda que a prende em sua própria cabeça, seria um dos melhores.
Mas cansa, a espiral é cansativa e demora páginas para passar.
Existem
os momentos bons e fofos, mas muitos capítulos são cansativos e é preciso tomar
um belo, e grande folego, antes de voltar a ler. Mas quando tem os momentos com
Davis, ou até mesmo quando tudo está esquecido, existe uma solução. Não era uma
que procurávamos, ou até mesmo seus filhos, mas é uma solução, porém, sem muita
conclusão.
Eu vi
muitos comentários positivos em relação às Tartarugas até lá embaixo, mas eu
não consigo concorda com elas. Percebe-se isso pelo tempo que levei para ler
algo tão pequeno.
John
Green teve seus momentos bons, mas de seis livros que eu li dele, 3 eu gosto.
Mas como eu sempre digo, é preciso ler/assistir para saber se é bom ou não para
você.
Agora
para entender o motivo do nome, é preciso ler. Os nomes dos livros de John
Green sempre têm explicações surpreendentes.
“Qualquer
um pode olhar para você, mas é muito raro encontrar quem veja o mesmo mundo que
o seu”.
Autor: John Green, é empresário norte-americano,
além de vloger, produtor e autor. Seus livros já venderam milhões, e dois deles
já se tornaram até filme. O autor de A Culpa é das Estrelas continua ganhando o
mundo.
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